Com 141 medalhas, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze, a delegação brasileira encerrou neste domingo sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A avaliação do desempenho no México é positiva por alcançar sua meta inicial: consolidar o terceiro lugar geral e ter o melhor resultado fora de casa. No entanto, vê piora e queda em comparação ao Pan de 2007, no Rio de Janeiro.
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Até este ano, a melhor participação do Brasil fora de casa em Pan-Americanos havia sido registrada em Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003: 123 medalhas, com 29 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze. Os resultados da edição seguinte do evento não são usados como comparação pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) porque o país-sede costuma render acima da média.
Foi assim em 2007, no Rio de Janeiro: 157 medalhas, com 52 de ouro, 40 de prata e 65 de bronze. A previsão para Guadalajara, na melhor das hipóteses, era se aproximar desses números e consolidar a terceira colocação no quadro geral. Se em Santo Domingo o Brasil ficou atrás dos americanos, cubanos e canadenses, em 2011 já passou a lutar pelo segundo lugar contra os rivais caribenhos.
"Ganhamos 24 vagas para a Olimpíada de Londres, que era nosso foco inicial aqui, conseguimos o melhor resultado em Jogos Pan-Americanos fora de casa e consolidamos o patamar de top 3 na América, o que está completamente dentro da nossa expectativa. Esse é um legado de 2007 junto ao trabalho que fizemos de lá para cá", disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB.
Na comparação do desempenho em 34 modalidades em 2007, os brasileiros que concorreram em Guadalajara não conseguiram atingir o mesmo patamar em 20: badminton, basquete, boliche, boxe, canoagem, ciclismo, esqui aquático, futebol, ginástica, handebol, hipismo, karatê, luta olímpica, maratona aquática, pentatlo moderno, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, tênis e tênis de mesa.
Em outras seis - esgrima, nado sincronizado, patinação artística, squash, tiro com arco e vôlei de praia - foi possível igualar o aproveitamento. Apenas oito melhoraram sua participação no quadro de medalhas do Brasil: judô, natação, remo, tiro, triatlo, vela, vôlei e atletismo. É com esse panorama que se dará sequência à preparação para a Olimpíada de Londres.
Para Marcus Vinícius Freira, a principal força brasileira está nos esportes coletivos. O incentivo vai crescer, para os próximos anos, nas disputas individuais, ponto fraco do país que, em 2016, vai ser sede olímpica. "Nos temos uma estratégia de investimento em modalidades individuais e vamos continuar nesse caminho", apontou.
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