segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Brasil conquista apenas um ouro no décimo dia de Jogos Pan-Americanos
O patinador Marcel Sturmer conquistou a única medalha de ouro para o Brasil desta segunda-feira (24), no décimo dia de Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Além do atleta, o Brasil tinha grandes esperanças de subir no lugar mais alto do pódio com o handebol masculino e Fabiana Murer, no salto com vara, mas ambos conseguiram apenas a prata.
Foi a terceira vez que Marcel Sturmer conquistou um Pan-Amenricano (2003, 2007 e 2011). Se a patinação trouxe alegria, o basquete feminino foi uma das grandes decepções do dia. O Brasil perdeu por um ponto para Porto Rico e não se classificou para a final da modalidade que era favorito.
Na ginástica artística, mais resultados ruins. O Brasil terminou apenas em quinto colocado no geral - Daiane dos Santos foi mal e caiu no solo, sua principal prova. Já na estreia do vôlei masculino, vitória fácil do time de Bernardinho diante do Canadá.
Nas piscinas, decepção brasileira. Tanto no masculino quanto no feminino as equipes do pólo aquático sofreram derrotas. Entre os homens, 8 a 5 para os EUA. Já as mulheres perderam para o Canadá por 13 a 4.
No atletismo, A brasileira Cruz Nonata da Silva terminou a prova dos 10.000 metros rasos na segunda colocação e levou a medalha de prata. Dominando a prova durante toda a corrida, a mexicana Marisol Guadalupe ficou com o ouro. O bronze ficou com a colombiana Yolanda Caballero.
Nos 100m rasos feminino, duas brasileiras se classificaram para a final. Rosangela Santos fez o melhor tempo das semifinais, com 11s26, e Ana Claudia fez o sexto melhor tempo, com 11s46. No masculino, Nilson André ficou em terceiro na sua série e também estará na final
Foi a terceira vez que Marcel Sturmer conquistou um Pan-Amenricano (2003, 2007 e 2011). Se a patinação trouxe alegria, o basquete feminino foi uma das grandes decepções do dia. O Brasil perdeu por um ponto para Porto Rico e não se classificou para a final da modalidade que era favorito.
Na ginástica artística, mais resultados ruins. O Brasil terminou apenas em quinto colocado no geral - Daiane dos Santos foi mal e caiu no solo, sua principal prova. Já na estreia do vôlei masculino, vitória fácil do time de Bernardinho diante do Canadá.
Nas piscinas, decepção brasileira. Tanto no masculino quanto no feminino as equipes do pólo aquático sofreram derrotas. Entre os homens, 8 a 5 para os EUA. Já as mulheres perderam para o Canadá por 13 a 4.
No atletismo, A brasileira Cruz Nonata da Silva terminou a prova dos 10.000 metros rasos na segunda colocação e levou a medalha de prata. Dominando a prova durante toda a corrida, a mexicana Marisol Guadalupe ficou com o ouro. O bronze ficou com a colombiana Yolanda Caballero.
Nos 100m rasos feminino, duas brasileiras se classificaram para a final. Rosangela Santos fez o melhor tempo das semifinais, com 11s26, e Ana Claudia fez o sexto melhor tempo, com 11s46. No masculino, Nilson André ficou em terceiro na sua série e também estará na final
Brasil cumpre meta, mas vê piora e queda em comparação ao Rio 2007
Com 141 medalhas, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze, a delegação brasileira encerrou neste domingo sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A avaliação do desempenho no México é positiva por alcançar sua meta inicial: consolidar o terceiro lugar geral e ter o melhor resultado fora de casa. No entanto, vê piora e queda em comparação ao Pan de 2007, no Rio de Janeiro.
Veja comparação do desempenho do Brasil no Rio e em Guadalajara
Veja todos os resultados do Pan
Confira o quadro de medalhas
Assista aos vídeos do Pan de Guadalajara
Veja todos os ouros conquistados pelo Brasil
Até este ano, a melhor participação do Brasil fora de casa em Pan-Americanos havia sido registrada em Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003: 123 medalhas, com 29 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze. Os resultados da edição seguinte do evento não são usados como comparação pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) porque o país-sede costuma render acima da média.
Foi assim em 2007, no Rio de Janeiro: 157 medalhas, com 52 de ouro, 40 de prata e 65 de bronze. A previsão para Guadalajara, na melhor das hipóteses, era se aproximar desses números e consolidar a terceira colocação no quadro geral. Se em Santo Domingo o Brasil ficou atrás dos americanos, cubanos e canadenses, em 2011 já passou a lutar pelo segundo lugar contra os rivais caribenhos.
"Ganhamos 24 vagas para a Olimpíada de Londres, que era nosso foco inicial aqui, conseguimos o melhor resultado em Jogos Pan-Americanos fora de casa e consolidamos o patamar de top 3 na América, o que está completamente dentro da nossa expectativa. Esse é um legado de 2007 junto ao trabalho que fizemos de lá para cá", disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB.
Na comparação do desempenho em 34 modalidades em 2007, os brasileiros que concorreram em Guadalajara não conseguiram atingir o mesmo patamar em 20: badminton, basquete, boliche, boxe, canoagem, ciclismo, esqui aquático, futebol, ginástica, handebol, hipismo, karatê, luta olímpica, maratona aquática, pentatlo moderno, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, tênis e tênis de mesa.
Em outras seis - esgrima, nado sincronizado, patinação artística, squash, tiro com arco e vôlei de praia - foi possível igualar o aproveitamento. Apenas oito melhoraram sua participação no quadro de medalhas do Brasil: judô, natação, remo, tiro, triatlo, vela, vôlei e atletismo. É com esse panorama que se dará sequência à preparação para a Olimpíada de Londres.
Para Marcus Vinícius Freira, a principal força brasileira está nos esportes coletivos. O incentivo vai crescer, para os próximos anos, nas disputas individuais, ponto fraco do país que, em 2016, vai ser sede olímpica. "Nos temos uma estratégia de investimento em modalidades individuais e vamos continuar nesse caminho", apontou.
Veja comparação do desempenho do Brasil no Rio e em Guadalajara
Veja todos os resultados do Pan
Confira o quadro de medalhas
Assista aos vídeos do Pan de Guadalajara
Veja todos os ouros conquistados pelo Brasil
Até este ano, a melhor participação do Brasil fora de casa em Pan-Americanos havia sido registrada em Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003: 123 medalhas, com 29 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze. Os resultados da edição seguinte do evento não são usados como comparação pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) porque o país-sede costuma render acima da média.
Foi assim em 2007, no Rio de Janeiro: 157 medalhas, com 52 de ouro, 40 de prata e 65 de bronze. A previsão para Guadalajara, na melhor das hipóteses, era se aproximar desses números e consolidar a terceira colocação no quadro geral. Se em Santo Domingo o Brasil ficou atrás dos americanos, cubanos e canadenses, em 2011 já passou a lutar pelo segundo lugar contra os rivais caribenhos.
"Ganhamos 24 vagas para a Olimpíada de Londres, que era nosso foco inicial aqui, conseguimos o melhor resultado em Jogos Pan-Americanos fora de casa e consolidamos o patamar de top 3 na América, o que está completamente dentro da nossa expectativa. Esse é um legado de 2007 junto ao trabalho que fizemos de lá para cá", disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB.
Na comparação do desempenho em 34 modalidades em 2007, os brasileiros que concorreram em Guadalajara não conseguiram atingir o mesmo patamar em 20: badminton, basquete, boliche, boxe, canoagem, ciclismo, esqui aquático, futebol, ginástica, handebol, hipismo, karatê, luta olímpica, maratona aquática, pentatlo moderno, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, tênis e tênis de mesa.
Em outras seis - esgrima, nado sincronizado, patinação artística, squash, tiro com arco e vôlei de praia - foi possível igualar o aproveitamento. Apenas oito melhoraram sua participação no quadro de medalhas do Brasil: judô, natação, remo, tiro, triatlo, vela, vôlei e atletismo. É com esse panorama que se dará sequência à preparação para a Olimpíada de Londres.
Para Marcus Vinícius Freira, a principal força brasileira está nos esportes coletivos. O incentivo vai crescer, para os próximos anos, nas disputas individuais, ponto fraco do país que, em 2016, vai ser sede olímpica. "Nos temos uma estratégia de investimento em modalidades individuais e vamos continuar nesse caminho", apontou.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Aos 16 anos, patinadora brasileira deixa reserva e mira pódio no Pan
Depois da primeira posição no programa curto, Marcel Stürmer busca o tricampeonato pan-americano. Quarta colocada, Talitha Haas tenta melhorar sua classificação no feminino.
Há alguns meses, Talitha Haas comemorava a oportunidade de ser a atleta reserva da patinação artística brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Contudo, faltando pouco tempo para o evento, a patinadora foi surpreendida, virou representante titular da modalidade e, mesmo com apenas 16 anos, pretende regressar com um resultado tão inesperado quanto a presença dela no México: uma medalha.
A jovem era a reserva imediata da Seleção Brasileira. Porém, as regras para a patinação artística no Pan foram alteradas para os moldes de eventos juniores, provas nas quais Talitha possui os resultados mais expressivos do País - em 2009, ela foi eleita uma das três melhores competidoras do mundo.
"Não sinto a pressão, estou tranquila. Em Mundiais, me ensinaram a lidar bem com esse tipo de coisa. O Comitê avaliou as competições que participei e como será a prova em Guadalajara. Levou em conta meu desempenho recente e estou pronta para os Jogos", afirmou.
Talitha, que conheceu a patinação aos sete anos por influência de uma amiga próxima, acredita ter reais chances de conquistar um lugar no pódio logo no primeiro Pan-Americano da carreira. Mesmo que as regras para a competição sejam as de eventos juniores, as adversárias da brasileira já são seniores. E velhas conhecidas.
"Vou encontrar oponentes que já enfrentei, inclusive, no Mundial de 2009, quando fiquei entre as três primeiras. Não acredito que eu esteja em vantagem por estar nesse nível de disputa ainda sendo uma atleta da categoria júnior. Quem se esforçar mais alcançará o resultado, independente da idade", disse.
Ainda em êxtase por estar confirmada para o Pan-Americano, Haas foi a última a saber da vaga: "minha mãe já sabia e não me contou", disse. Mesmo com a certeza recente do primeiro Pan da trajetória na patinação, a atleta tem uma certeza: está na briga por medalhas.
"Coloco-me entre as favoritas. As grandes competidoras das Américas são as argentinas e as chilenas e, no Pré-Pan, onde estavam as mesmas meninas que estarão no México, fiquei em terceiro, com duas argentinas na primeira colocação. Dá para chegar lá", afirmou Talitha, que representará um Charleston no programa curto e um samba no longo.
Em Guadalajara, ela terá a responsabilidade de substituir a companheira de treinos Julia Balthazar, que, antes da decisão sobre as regras da competição, era a titular do Brasil. A patinadora garante que não existiu clima algum entre ela - a nova representante da patinação - e a amiga, que "perdeu" a vaga no Pan do México.
"Eu e a Julia somos muito amigas. Quando ela foi convocada, fiquei feliz demais por ela. Ela já havia sido garantida como titular, então,já tinha se planejado e sentido o Pan por perto. Não deve ter sido legal perder a titularidade, mas sei que ela ficou feliz por mim, assim como fiquei por ela", afirmou.
PATINAÇÃO NO PAN
Se a patinação ganha impulso com o quadro "Dança no Gelo", do "Domingão do Faustão", as provas que fazem parte do programa dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007ainda são pouco conhecidas do público. No Pan do Brasil, haverá disputas na patinação artística e na patinação velocidade.
Assim como muitos atletas da modalidade, Lyon Aragão, que também é professor de patinação In Line, começou no esporte brincando.
- Eu comecei aos seis anos de idade. Ninguém imagina se tornar um profissional quando se é uma criança. Eu só queria brincar com os amigos - comenta.
Para começar a praticar, o equipamento de proteção básico que se deve ter, além do par de patins, é um capacete, joelheiras, cotoveleiras, munhequeiras, caneleiras e bermudões acolchoados. O preço deste material pode variar entre R$ 400 e R$ 2.000, dependendo do tipo de patins.
Existem diversos tipos de patins In Line (modelo em que as rodas ficam dispostas em linha, sobre uma lâmina), mas o de velocidade geralmente tem o cano baixo, até o tornozelo, e pode ter quatro ou até cinco rodas em cada pé. O modelo da patinação artística é mais firme e geralmente tem freio na parte anterior.
A seleção brasileira de Patinação In Line treina no patinódromo de Sertãozinho, no interior de São Paulo. No Rio de Janeiro, os atletas treinam na pista da Lagoa Rodrigo de Freitas e aguardam pelo patinódromo da capital fluminense que está sendo construído para o Pan.
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